O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) formou, nesta quarta-feira (4), mais duas turmas de alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria Brogni. A cerimônia da 15ª formatura foi realizada no Ginásio de Esportes Municipal Clóvis Bernardini e contou com a presença de familiares, autoridades municipais, autoridades policiais e também do mascote do programa, o Leão Daren. O Proerd é uma realização da Polícia Militar e conta com o apoio da Administração Municipal, via Secretaria de Educação, e busca conscientizar os alunos sobre o mal que o uso de drogas pode causar em suas vidas, além de trabalhar a autoestima e autoconfiança dos alunos. “As crianças que têm a oportunidade de desde cedo já receber informação adequada a respeito deste tema sem dúvidas estarão mais bem preparadas para enfrentar a vida adulta que se aproxima. Os ensinamentos que a Polícia Militar, de forma muito profissional e assertiva, passa aos alunos, fazem a diferença no futuro desses cidadãos e, por isso, é sempre muito especial o dia da formatura”, declara o prefeito Jaimir Comin.
O responsável pelo programa no município já há oito anos é o Instrutor Proerd, Sargento Murilo Gonçalves, que agora também é Comandante da PM de Treviso. “Nós trabalhamos muito a autoestima e a autoconfiança das crianças dando a elas conhecimentos para que elas possam resistir aos mais diversos tipos de pressões que se tem no dia a dia para fazer uso de algum tipo de droga, muitas vezes são pressões de colegas para ter uma primeira experiência com a droga ou para prática de violência. Nossas crianças sofrem pressão dos colegas, e de grupos de convívio, por isso muitas vezes acabam tendo um envolvimento por achar que precisam experimentar ou usar algum tipo de droga para ser felizes, confiantes, e aceitos nestes grupos que fazem a pressão. O Proerd trabalha a autoconfiança e a autoestima, mostrando que mesmo sem uso de drogas elas podem ser felizes, e também manter um modo de vida saudável, longe das drogas e da violência”, afirma Gonçalves.
De acordo com o sargento, o programa acaba, consequentemente, evitando também que se formem jovens e adultos propensos a atividades ilícitas e criminosas. “Historicamente, na maioria das vezes, o jovem que se envolve com drogas acaba se envolvendo com algum tipo de crime ou em pequenos delitos, ou ainda acabam tendo algum tipo de problema na vida social no futuro, e a ideia é que eles busquem em outras fontes, como o esporte e uma formação acadêmica, possam construir um futuro mais sólido longe das drogas e violência. Nesse sentido, quem ganha com isso não são só eles, mas toda a sociedade”, comenta.