Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade, sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos, segundo estudos da Instituição. Segundo levantamento realizado pelo Inca, o Brasil somará cerca de 560 mil novos casos de câncer em 2018. Mundialmente os dados também são alarmantes, a neoplasia mamaria afeta 2,1 milhões de pessoas por ano e é o quinto que mais mata, de acordo com o Globocan 2018, um estudo da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer.
“Estima-se que entre 5 e 10% dos casos de câncer têm um forte componente hereditário, quando uma mutação transmitida de geração para geração é responsável por aumentar as chances de uma pessoa desenvolver a doença. Vale ressaltar, contudo, que exames como o realizado por Angelina Jolie indicam uma alteração que aumenta à predisposição ao câncer de mama, mas isso não é um diagnóstico da doença em si. É um indicativo de probabilidade aumentada, que pode ou não se concretizar”, explica o biomédico Raphael Parmigiani.