Às vésperas do Dia de Finados, comemorado em 2 de novembro, cresce a preocupação com a limpeza e a preservação de túmulos e capelas mortuárias nos cemitérios. Em Criciúma, o feriado será de trabalho para os agentes da Vigilância em Saúde. Durante toda sexta-feira serão distribuídos panfletos com orientações sobre os cuidados necessários para evitar a contaminação de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, como dengue, chikungunya e zika vírus.
Segundo o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Vigilância Epidemiológica, Robson Teller é preciso checar se vasos e recipientes estão com água ou se há acúmulo de lixo nos túmulos e capelas mortuárias. “Apesar da época chamar mais a atenção para esse tema, nosso cuidado é constante. Os agentes de endemia fazem vistoria periódica de 15 em 15 dias nos cemitérios e demais locais que possam ter foco de criação de larvas”, tranquilizou o coordenador.
Criciúma livre de focos
O Programa de Combate à Dengue mantém 700 armadilhas distribuídas em diferentes locais do município. Segundo a gerente da Vigilância em Saúde, Suzana Vaz, desde junho deste ano Criciúma não apresenta mais focos. “No primeiro semestre do ano, 16 focos tinham sido encontrados. O bairro Michel era o caso mais preocupante, com três focos. Os agentes de endemia fizeram todo trabalho preventivo e Criciúma é considerada não infestada”, explicou.
Mesmo com a situação sob controle, a recomendação da vigilância é, além de manter, redobrar o cuidado com a chegada do verão. “Com o tempo mais quente a proliferação pode aumentar, por isso é necessário ter um cuidado maior com a água, buscando fazer a limpeza diariamente e também com lonas e vasos durante períodos de chuva”, comentou Robson.