Hoje, a partir das 9h, a mãe acusada de queimar o feto de sete meses irá a júri popular. A sessão acontece no Fórum de Capivari de Baixo.
O crime que chocou a região aconteceu em 14 de maio de 2009. Um morador da cidade cuidava de uma horta quando encontrou o corpo da criança, parcialmente carbonizado, dentro de uma caixa de sapatos.
O feto era um menino, e foi encontrado aos fundos de uma horta, junto a lixo. Na época, quem encontrou o corpo da criança foi Geraldo Rocha. Ao DS, no dia dos fatos, ele contou que a criança ainda estava com os restos da placenta e com o cordão umbilical. Além disso, a criança estava enrolada em uma toalha.
Nos exames feitos com o feto, a perícia apontou que ele foi abortado sem vida. Ainda conforme Geraldo relatou, quando o caso foi descoberto, um dia antes ele teria visto uma mulher colocando fogo em alguns objetos aos fundos do terreno, onde o feto foi encontrado, e, por isso, não suspeitou do que pudesse estar ocorrendo.
Em maio deste ano, o caso completou nove anos. A mãe da criança, cerca de cinco meses depois de o crime ser descoberto, foi identificada e indiciada por aborto. Ela segue em liberdade, e será julgada hoje através de júri popular, que será presidido pela juíza Rachel Bressan Garcia Mateus. A mulher é moradora de Capivari de Baixo e foi denunciada pelo Ministério Público, sendo levada, agora, a júri popular.