O Projeto Reviver Rio Mãe Luzia, que faz parte do Projeto DATA da Fundação de Meio Ambiente de Treviso, vai ser realizado em parceira com o Instituto Alouatta, a partir deste mês de maio, com recursos proveniente do Ministério Público Federal decorrente de um processo judicial movido pelo Ministério Público Federal. O objetivo é desenvolver o estudo técnico sócio-ambiental do município.
A proposta ainda inclui práticas voltadas à educação ambiental, que serão realizadas em nove etapas, entre elas uma expedição à nascente do Rio Mãe Luzia que vai gerar um vídeo institucional com registros raros sobre o local onde nasce o rio.
A coordenadora do projeto, Rosilene Koch, explica que a intenção é promover um maior envolvimento com a comunidade trazendo uma nova visão sobre o Rio Mãe Luzia. “A geração de conhecimento sobre os aspectos hídricos do município vai possibilitar a adoção de políticas públicas que visem melhorar a relação das comunidades com o meio ambiente”, frisou.
Ela ainda conta que a parte educativa prevê a elaboração de um guia denominado Aves do Meu Rio que vai proporcionar um conhecimento sobre a avifauna de Treviso.
Para o engenheiro ambiental da Funtrev, Vinícius Pasquali, toda a infraestrutura da fundação aliada à educação ambiental deve nortear uma nova fase sobre as questões ambientais no município.
No dia 7 de maio teve início o trabalho de campo do projeto Reviver Rio Mãe Luzia, etapa na qual foram registradas 31 espécies de aves avistadas às margens do rio Mãe Luzia, na comunidades de Guanabara.
O observador e fotógrafo Sérgio Moreira e o coordenador de projetos do Instituto Alouatta, Paulo Cadallóra, percorreram cerca de 4 km no entorno do rio para catalogar os pássaros.
Moreira ficou impressionado pois a época, segundo ele, não é boa para a observação de aves mas o resultado da primeira saída de campo foi excelente.
Os registros feitos vão fazer parte de um material denominado Aves do Meu Rio que será desenvolvido durante o projeto. O Reviver Rio Mãe Luzia é uma parceria entre a Funtrev e o Instituto Alouatta, realizado com fundos provenientes do Ministério Público Federal.
O projeto Data (Desenvolvimento Ambiental, Tecnológico e Antrópico do Rio Mãe Luzia) irá desenvolver o estudo técnico socioambiental do município;
A Funtrev, responsável pela criação e execução do projeto vai custear o desenvolvimento dele com R$ 250 mil proveniente de um processo judicial movido pelo Ministério Público Federal.
O recurso também será utilizado para aquisição de uma estação meteorológica, uma sonda multiparametral de análise de água, um RTK para topografia, um drone, novos equipamento de informática, tornando a fundação uma das mais bem equipadas do estado.
De acordo com engenheiro ambiental da Funtrev, Vinícius Pasquali, este recurso irá propiciar a melhoria no sistema de monitoramento e fiscalização das atividades realizadas pela fundação, além de regularizar toda a situação das edificações presentes no perímetro urbano.
Os novos equipamentos serão usados inicialmente no monitoramento do principal rio de Treviso, conforme estabelecido no projeto de Desenvolvimento Ambiental, Tecnológico e Antrópico do Rio Mãe Luzia, que prevê a realização do estudo técnico socioecológico do município, e ainda o desenvolvimento de ações de educação ambiental.
“Fomos contemplados pelo valor repassado pelo MP graças à excelente qualificação da fundação e ao ótimo trabalhos feito pelos nossos estagiários da Unesc que ajudaram na elaboração do projeto, o Jackson Sangaletti, acadêmico de engenharia civil e o Vicente Lenhani, acadêmico de biologia”, frisou Vinícius.
“Com a compra destes dispositivos, nossa fundação será uma das mais bem equipadas do estado, o que nos coloca num excelente patamar de monitoramento e preservação ambiental, visto que estes equipamentos vão ser largamente utilizados também em outras atividades correlacionadas”, comentou o prefeito municipal Jaimir Comin.