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Decreto determina isolamento de idosos e multa de quase R$ 2 mil para quem estiver sem máscara pelas ruas da cidade de Criciúma

O prefeito Clésio Salvaro detalhou no final desta tarde o decreto que amplias as restrições em Criciúma para tentar conter o avanço dos casos de Covid-19 na cidade. Entre as novas normas está a orientação para que todo cidadão com idade igual ou superior aos 60 anos se mantenha em casa, em isolamento domiciliar. O decreto também prevê multa de 15 UFMs (Unidade Fiscal do Município) que equivale a R$ 1.971,70 para quem for flagrado pelas ruas de Criciúma sem o uso da Máscara. Haverá ainda a limitação de horário para o funcionamento de bares, Pubs e restaurantes e uma fiscalização mais rigorosa de todos os estabelecimentos comerciais. Quem desobedecer a regra terá o local interditado por 10 dias. O decreto entra em vigor nesta sexta-feira e vale por 30 dias.

“Os idosos e integrantes do chamado grupo de risco representam 100% das mortes registradas até o momento em Criciúma. Por isso estamos liberando a saída dos idosos apenas para trabalhar, ir ao supermercado ou a farmácia. Afora isso eles devem se manter em isolamento domiciliar. É um apelo que estamos fazendo. Não saiam de casa, não tenham contato com quem está circulando pelas ruas”, justifica o Secretário Acélio Casagrande.

Durante a coletiva o Secretário também detalhou a punição as pessoas que estiverem pelas ruas sem o uso da máscara de maneira correta. “Vai ser aplicada a punição por crime contra a ordem sanitária. Aplicamos a menor punição prevista na nossa legislação que é de 15 UFMs. As multas começam a ser aplicadas na quarta-feira, dia primeiro de julho. O cidadão flagrado terá que fornecer seus documentos e com base no CPF será notificado. Se ele se negar a fornecer a documentação a polícia será acionada”, detalha.

O prefeito Clésio Salvaro lembrou que a medida não possui qualquer caráter arrecadatório e que o foco é barrar o avanço da doença. “As geladeiras estão quase vazias, mas a UTI está quase cheia. Precisamos encontrar esse equilíbrio. Não queremos parar a cidade, mas precisamos da colaboração da população. Os comerciantes da mesma maneira. Construímos o decreto com eles e avisamos: Não haverá chance, quem desobedecer vai ter o estabelecimento fechado por 10 dias. Vamos vencer essa guerra, mas todos precisam fazer sua parte”.