Política

Exclusivo: Bolsonarista “de carteirinha” Julia Zanatta fala sobre pandemia, política e sua pré-candidatura à prefeitura de Criciúma

Formada em Comunicação e Direito (atua como advogada na área cível), a esposa de Guilherme Colombo e mãe da pequena Helena revela que acompanha a política desde criança. “Já atuei como assessora do então deputado Altair Guidi em duas oportunidades: na Assembleia Legislativa e quando ele foi Secretário de Estado do Planejamento, além de ter assessorado também o filho dele, Ricardo Guidi. Sempre fui uma pessoa com posicionamento político bem claro. Atuei como assessora de imprensa em alguns órgãos públicos, o que me deu muita experiência de como funciona o setor público”, avalia.

Julia conta ainda que o envolvimento na política se deu de maneira natural. “Não foi alguém da família que me incentivou, muito pelo contrário, sempre falaram para eu ficar longe da política porque é um ambiente pesado, porém acredito que precisamos participar para mudar essa realidade. Enquanto pessoas boas não entrarem na política os maus irão prevalecer”, alfineta a advogada.

A pré-candidata à prefeitura de Criciúma afirma que nunca ocupou cargo eletivo e apresenta os motivos que a levaram a colocar seu nome à disputa do pleito. “A minha experiência no setor público e conhecimento de leis me fez ver a necessidade de termos mais pessoas qualificadas e com compromisso ético e moral com a coisa pública. Precisamos de pessoas com coragem, que não pensem em benefício próprio e que queiram trabalhar para fazer diferença na vida das pessoas. A eleição de 2018, do Presidente Jair Bolsonaro, mostrou  ser possível que pessoas comuns e do bem, sem dinheiro, ocupem os espaços na política”, explica acrescentando que por enquanto ainda é pré-candidata. “O nome só é definido após a convenção do partido, mas não tenho conhecimento de outro nome dentro da sigla com interesse de concorrer à Prefeitura”.

Sobre o que fazer por Criciúma e os criciumenses

“Precisamos resgatar os valores conservadores, Cristãos, da família, das liberdades. A população também tem pedido saúde, transparência e uma gestão mais eficaz pensando nas pessoas. Por exemplo: não dá para ter que ficar em fila de madrugada para pegar senha para conseguir se consultar com um médico, é preciso fazer de tudo para facilitar a vida das pessoas. A Prefeitura deve servir ao cidadão criciumense e não ser usada para servir a um grupo político e de empresários. O governo municipal deve ser um facilitador na vida da população”, assinala Julia Zanatta. A pré-candidata ainda falou da necessidade de ciclovia em Criciúma, pois o uso desse meio de locomoção aumentou muito e ajuda na mobilidade urbana e evita acidentes, como alguns recentes que aconteceram, tendo inclusive óbitos.

Questionada sobre o conhecimento da população com relação ser pré-candidata, a jornalista e advogada diz que sem estar no Poder, dificulta mais a visibilidade, “entretanto tenho uma atuação forte nas redes sociais e acredito que consigo alcançar um grande número de pessoas. Tenho amizade com a família Bolsonaro e o retorno dos criciumenses tem sido positivo, pois vivemos em um berço Bolsonarista”, comemora sendo taxativa quando a indagação é voltada aos adversários políticos. “Meu maior adversário político é a corrupção, a falta de ética e de moral na política. Pretendo combater isso”. Segundo ela, será muito importante para Criciúma ter uma prefeita aliada ao presidente Bolsonaro e ao senador Jorginho Mello, pois muitas coisas boas poderão ser feitas pela cidade”.

Enfrentamento à COVID-19

“Penso que falta coragem e transparência no enfrentamento à Covid-19. Estamos há praticamente cinco meses sem adotar o protocolo precoce com a Hidroxicloroquina + Azitromicina. Quantas vidas poderiam ter sido salvas se houvesse por parte do governo municipal ações concretas neste sentido? Penso que várias. Desde março Bolsonaro vem falando que devemos manter os empregos e a cuidar da saúde. Falam tanto em ciência para Cloroquina, mas é um medicamento que sempre foi usado e não precisava nem de receita. Tiveram desde março para preparar UTIs e hoje estão praticamente cheias, o Lockdown não funcionou”, conclui.