Crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) possuem mais dificuldades em se comunicar. Por isso, a especialidade da fonoaudiologia é uma forte aliada para potencializar aspectos de linguagem e expressões. O método da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é utilizado pela fonoaudióloga Natália Zargolin para compreender quais pontos devem ser desenvolvidos.
O tratamento envolve um processo de ensino-aprendizagem ou reaprendizagem por meio de atividades, inseridas de forma natural no cotidiano da criança. “O trabalho também melhora questões como atraso de linguagem com algum distúrbio na fala e alterações fonêmicas”, frisou a fonoaudióloga que atende na Únic – Centro Integrado em Saúde, em Criciúma.
O planejamento terapêutico é realizado a partir do histórico da criança apresentado na avaliação. “O apoio da família é essencial durante todo o período de acompanhamento. Eu trabalho com crianças com qualquer alteração neurológica e que precise de reabilitação, seja TEA ou síndromes. Também utilizo o método dos dedinhos, que é indicada para crianças com Síndrome de Down, desde que a criança esteja preparada, independente do diagnóstico”, destacou a profissional.
