As Forças de Segurança envolvidas na investigação do assalto ao Banco do Brasil de Criciúma prestaram uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira para atualizar as informações relacionadas ao caso. Responsável pela investigação, o delegado Anselmo Cruz adiantou que muitas peças do quebra-cabeça ainda precisam ser encaixadas. “Temos 14 pessoas presas, mas ainda há muitas peças que precisam ser encaixadas. É uma investigação longa e pedimos paciência. Também não vamos dar detalhes do trabalho porque isso prejudicaria a investigação”, pontua.
O delegado disse que apesar do envolvimento de membros do PCC no caso não dá para afirmar que é uma ação promovida pelo grupo criminoso. “A gente pode dizer que eles cederam mão de obra. Houve colaboração, mas não é uma ação específica do grupo”. O delegado também avalia que um apartamento estratégico na área central de Criciúma tenha sido usado para a quadrilha monitorar o banco. “Por isso pedimos a colaboração da população para que, se observou alguém estranho que se mudou e próximo ao roubo saiu do local para que nos avise. São informações que podem nos ajudar nesse processo”.
Comandante Geral da PM o Coronel Dionei Tonet reafirmou que a ação da PM no dia do crime foi acertada. “Foi uma orientação do comando para que evitasse o confronto para preservar vidas. Tínhamos reféns e um grupo armado com um forte poderio militar atirando a esmo. Foi uma decisão acertada”. O Coronel também confirmou que a PM pretende reforçar seus coletes balísticos e reforçar a estrutura das “Rádio-Patrulhas”. Foi em uma destas unidades que estava o Soldado Jeferson Esmeraldino, que foi ferido e segue na UTI em Estado grave.