Atualmente o programa de distribuição de renda concede em média um ticket de R$ 190 mensal aos beneficiários. Contudo, a expectativa do governo é superar a marca dos R$ 200 por mês.
Além disso, as faixas de renda que servem para o ingresso no programa também serão reajustadas. A situação de extrema pobreza, atualmente reconhecida quando a renda é de até R$ 89 por pessoa, subirá a cerca de R$ 92 por pessoa.
O ministro Onyx Lorenzoni, ainda informou que a proposta de alteração já foi enviada à Casa Civil. Através da proposta o projeto passará por uma análise dos demais ministros que estejam envolvidos com o programa social.
Para conseguir realizar o novo reajuste bem como atingir mais 200 mil famílias, a ideia será de unificar benefícios já existentes ao Bolsa Família. Além da criação de bolsas como, bolsa por mérito escolar; esportivo e cientifico. Com os ajustes o Bolsa Família passará a atender de 14,5 milhões de famílias.
Porém, em qualquer cenário previsto, segundo fontes que participam das discussões já admitiram que não será possível contemplar todos os cidadãos que estão aptos a ingressarem no Bolsa Família.
Atualmente a fila de pessoas inscritas para receber o Bolsa Família gira em torna de 1,3 milhão de pessoas. Os especialistas veem risco desse número aumentar ainda mais, principalmente durante o período de crise econômica com o fim do auxílio emergencial, bem como o aumento no desemprego do país.