Baseado em seis principais eixos do município: cerâmica, moda, comércio, tecnologia, construção civil e educação, o Pedem foi desenvolvido com a colaboração do Sebrae. O Plano também contém projetos e soluções para atender as demandas de cada segmento.
“É um processo de planejamento temporal. Planejamos Criciúma para daqui 15 anos. É um trabalho participativo, não participam apenas entes econômicos como as empresas, e sim as entidades, universidades e escolas de ensino técnico. Procuramos englobar todos os setores da economia de uma cidade”, explicou a consultora do Sebrae, Claudia Bittencourt.
O diretor de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Aldinei Potelecki, falou sobre as demandas que surgiram ao longo da construção do Pedem, citando como exemplo o setor cerâmico. “As grandes indústrias pagavam a mesma taxa que as de pequeno porte. Por sugestão, atendendo ao pedido do setor cerâmico, houve uma mudança na legislação onde a indústria cerâmica irá pagar, conforme o tamanho dela, a taxa de alvará. Nós temos que avançar ainda mais quando se trata da redução de taxas, redução de impostos, desburocratização, facilitação na hora de abrir empresas”, ressaltou.
“Nós temos um projeto chamado Cidade Empreendedora, de que o Plano de Desenvolvimento Econômico faz parte, assim como outras ações. O Pedem vem a calhar, pois ele integra com outros projetos de desburocratização, de sala do empreendedor, e assim eles vão se aglutinando num grande projeto para o município, para desenvolver economicamente e fazer um ambiente de negócio para Criciúma”, completou o gerente regional sul do Sebrae, Murilo Gelosa.