A manhã do sábado (3) foi marcada por busca e apreensão de materiais de campanha irregulares na casa do ex-juiz e candidato a senador pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil). A determinação foi da Justiça Eleitoral. A informação é da jornalista e colunista do portal Folha de São Paulo, Mônica Bergamo.
A decisão foi tomada pelo TRE/PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná), acatando o argumento de advogados da Federação Brasil da Esperança no Paraná, organização formada pelo PT, PC do B e Partido Verde, de que diversos materiais impressos da campanha violam a legislação eleitoral.
O advogado Luiz Eduardo Peccinin teria afirmado à Justiça que as redes sociais de Moro têm publicado propaganda irregular, “ante a desconformidade entre o tamanho da fonte do nome do candidato a senador relativamente a dos suplentes”.
A Justiça determinou a exclusão de todos os vídeos do canal de Sérgio Moro do YouTube, até mesmo os que contém críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de links nas páginas sociais de sua campanha.
O que diz Moro?
Procurado pela colunista, o advogado de Moro, Gustavo Guedes, confirmou a operação e afirmou que a assessoria vai se manifestar. O local da busca e apreensão foi no apartamento de Moro, por ter sido indicado como o comitê central de sua campanha.
Para o advogado da federação, Luiz Eduardo Peccinin, “a Justiça eleitoral paranaense garante a igualdade no cumprimento da lei para todos os candidatos. O critério é objetivo e praticamente toda a campanha dos candidatos está irregular. No caso de Sérgio Moro, sua propaganda visivelmente tenta esconder seus suplentes do eleitor, por isso deve ser inteiramente suspensa”.