“Vamos aguardar vir o mapa para ver quais as medidas que serão tomadas. Os hospitais precisam ser mais equipados, está faltando leitos e técnicos para habilitação”, afirmou Magagnin.
Na quinta-feira está marcada uma reunião com a governadora Daniela Reinehr, na qual estão convidados os representantes de todas as regiões do Estado, de acordo com o diretor executivo da Amrec, Giovanni Dagostin.
A Amrec deve solicitar a habilitação de novos leitos de UTI, uma vez que não há mais vagas na região pelo SUS e a situação está delicada também no setor privado. Segundo Magagnin, não se pensa em suspender atividades de comércio e do setor gastronômico.
“Vamos deixar com que as pessoas consigam trabalhar, mas esse tipo de aglomeração (festas, encontros de família e amigos) não tem como. Estamos colocando isso para a sociedade. Hoje não vejo a questão de fechar comércio, bar e restaurante que vá resolver”, sustenta.
Nos bastidores, há o temor da Região Carbonífera retornar ao status gravíssimo de pandemia, assim como em outras regiões do Estado.
São mais de 2,2 mil casos ativos na Amrec. Em Criciúma, maior cidade, há 48 pacientes internados em UTI pela Covid-19, entre rede pública e privada de saúde; número que ainda não atinge o ápice da pandemia vivido em agosto, quando chegaram a estar internadas simultaneamente mais de 50 pessoas.
Porém, há o aumento constante dos índices: no começo de novembro, havia oito pacientes internados em UTI na cidade: número cresceu 500%.
Do ponto de vista da saúde, o colegiado da Amrec decidiu priorizar atendimentos de urgência, pré-natal e síndromes gripais na saúde municipal. O pedido é para que a população evite o deslocamento às unidades de saúde para demais procedimentos.
“Vamos intensificar, em conjunto com outros órgãos o cumprimento das medidas de segurança em bares, restaurantes, lanchonetes, PUBs, eventos e igrejas. Precisamos redobrar os cuidados para manter a segurança” reforça a coordenadora da CIR-Carbonífera e secretaria de saúde de Nova Veneza, Maristela Vitali Cunico.