A taxa de desemprego caiu pelo segundo trimestre seguido e ficou em 8,1% no período encerrado em novembro, frente aos três meses anteriores, quando havia sido de 8,9%. A taxa apurada em setembro, outubro e novembro deste ano é a menor desde até abril de 2015. Os dados são da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, o número de desempregados ficou em 8,7 milhões, o menor contingente desde o trimestre terminado em junho de 2015. São 953 mil pessoas a menos em busca de emprego no país, na comparação com junho, julho e agosto.
A coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy, explicou que a retração da taxa de desocupação no trimestre encerrado em novembro deve-se ao aumento de 0,7% na ocupação no período, que novamente atingiu o maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Esse percentual equivale a um acréscimo de 680 mil pessoas no mercado de trabalho.
E acrescentou que a expansão da população ocupada começou com os trabalhadores informais e, depois, do emprego com carteira assinada nos mais diversos grupamentos de atividades, entre eles comércio e indústria. Mais recentemente, houve também aumento nos serviços, que exercem um papel importante na recuperação da população empregada.
A pesquisa destaca, ainda, que houve uma redução de 4,8% no número de desalentados, ou seja, no trimestre encerrado em novembro, 203 mil pessoas resolveram voltar a procurar emprego, em relação ao trimestre anterior.
E outro destaque foi o rendimento médio real, que aumentou 3,0% em relação ao trimestre encerrado em agosto, e que foi estimado em R$ 2.787.