O vereador Daniel Virtuoso Cipriano (PSDB) colocou em pauta os animais de rua do município. Durante o Horário Político desta terça-feira (23/10) o parlamentar pediu aos demais vereadores que seja analisado com atenção o Projeto ‘Cão Comunitário’ PL 101/18 de sua autoria que está tramitando no Legislativo.
Segundo o vereador, a lei dará condições de saúde aos animais abandonados, com as devidas vacinas, castrações e microchipagens. “Nós, dificilmente, iremos tirar todos os animais da rua. Então, é importante fazermos algo efetivo sobre essa situação”.
Ainda, de acordo com o parlamentar, somente na Praça do Congresso, atualmente, há cerca de 20 cachorros de rua, e pelo menos, 12 deles possuem “donos”, que são lojistas e moradores de apartamentos do local que não podem levá-los para casa, mas fazem esse trabalho de cuidadores. “Até então não existem leis que protejam nem o animal e nem a pessoa que cuida deles, e essa lei do Cão Comunitário fará isso”, garante. Ele também trabalha no projeto PL 105/18 que Dispõe sobre a proibição da comercialização de animais domésticos em vitrines, gaiolas, viveiros em locais de grande circulação de pessoas.
Centro de Zoonoses passará a atender através de empresa terceirizada
Ainda utilizando seu tempo no Horário Político, o vereador comunicou que será aberto um edital para que o trabalho de castração e microchipagem no Centro de Zoonoses sejam terceirizados. “Há muito tempo se espera que aquele espaço funcione 100%. As informações são que o local realiza 50 castrações por mês. Com uma empresa terceirizada, o número passa a 250 mensais, ou seja, cinco vezes mais do que teoricamente temos hoje”, completa o parlamentar enfatizando que há sim vontade do Executivo em fazer funcionar o CCZ.
“Não tem nada funcionando ali. Notamos que não há tanto interesse do Município em investir nesse segmento”, acrescentou o vereador Antonio Manoel (MDB).
“Essa causa também é nossa. Como presidente da Famcri, participamos da construção do CCZ. No começo desse ano a Mesa Diretora recebeu representantes das entidades, juntamente com o GAPA (Grupo de Apoio e Proteção Animal) e o GAPA ficou de apresentar projeto de lei para ver de quem seria a responsabilidade pelos animais errantes e não recebemos até hoje”, complementou o presidente.
“Esse assunto vem sendo trazido na tribuna e nunca houve esse apoio do Poder Público. Fico feliz em saber o apoio. Não se sabe ao certo a atribuição da Famcri e do CCZ. O CZZ não funciona de acordo com o que foi planejado porque seriam dois prédios, o CCZ e o Centro de Apoio Animal”, comentou a vereadora Camila Nascimento (PSD). O vereador Marcos Meller (PSDB) e Zairo Casagrande (PSD) também contribuíram com o debate reforçando projetos existentes nessa área em outras cidades.