O prefeito Clésio Salvaro participou na tarde desta quarta-feira (30) da reunião para iniciar a implantação de transplantes renais no Hospital São José, em Criciúma. O encontro serviu para integrar os órgãos envolvidos. O primeiro passo prático, entretanto, é o treinamento da equipe que irá realizar os procedimentos.
O cronograma estabelecido prevê que no início de março já sejam abertas as consultas nos ambulatórios para transplante, a partir daí, forma-se a fila de espera. Os procedimentos serão definidos pelo hospital, de acordo com a disponibilidade e compatibilidade do órgão.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Francielle Gava, por parte do município, restam poucas definições. “Precisamos apenas definir como se dará o repasse do Ministério da Saúde e abrir a agenda no Sistema de Regulação (Sisreg) para agendamentos de procedimentos conforme a disponibilidade do hospital”, salienta.
Criciúma tem aproximadamente 240 pacientes que realizam hemodiálise nas três clínicas renais do município. A estimativa é de que 1/3 esteja apto para o transplante. O encaminhamento, entretanto, se dá pelo médico nefrologista que acompanha o paciente.
“Já tiramos do papel. A parte mais difícil já passou, agora, estamos cada vez mais perto de poder transformar a vida dessas pessoas. É uma satisfação enorme poder fazer parte desse momento e poder, de alguma forma, contribuir para a saúde e bem-estar dos nossos criciumenses”, comemora o prefeito.
O encontro também teve a participação do secretário executivo da Amrec, Acélio Casagrande, presidente da Câmara de Vereadores, Miri Dagostim, Irmã Isolene Lofi, diretora do hospital, Irmão Terezinha Buss, diretora administrativa do hospital, Dr. Raphael Elias Farias, diretor técnico, Altamiro Bittencourt, assessor do hospital, Dr. Joel Andrade, coordenador estadual da SC Transplantes e Dra. Cassiana Mazon Fraga, coordenadora do setor de Nefrologia do HSJ.
A autorização para o início dos transplantes foi confirmada na sexta-feira (25) com a publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 78, após solicitação junto ao Ministério da Saúde, em Brasília.