Siderópolis tem se destacado entre os municípios da Amrec e chega aos 60 anos de emancipação político-administrativa, em dezembro, com números positivos no crescimento econômico, em investimentos em saúde, educação, infraestrutura e cultura. Para iniciar as comemorações, a prefeitura da cidade lança, hoje, às 15h, o selo de 60 anos de emancipação na Festa Primavera, que ocorrerá das 9 às 21h no Siderópolis Clube.
De acordo com o vice-prefeito, Alexandre Feltrin, o Xande (MDB), o município precisa de uma comemoração à altura daquilo que ele representa. “Serão vários eventos até o final do ano. Junto deles, muitos investimentos serão feitos pela prefeitura. Estamos finalizando um projeto que deve investir cerca de R$ 15 milhões na infraestrutura”, ressalta Xande.
Programação completa
Além da Festa Primavera celebrada hoje, que irá expor flores, além de uma feira da agricultura famílias; no dia 22 de setembro a programação realiza uma Mosta Estadual e Concurso Municipal de Cachaça. Já em novembro, nos dias 3 e 4, Siderópolis será palco do Festival da Montanha, que fomentará o turismo de aventura. No dia 8 de novembro é a vez do IX Concurso de Poesias, Contos e Crônicas Zelfhira Salviato Savaris, que terá como tema “60 de Emancipação Política de Siderópolis e 127 anos de colonização italiana”. A responsabilidade pelo concurso é da Academia de Letras e Artes de Siderópolis (Alasi). No dia 17 de novembro a programação continua. O movimento nego do município realizará o “Quilombola na praça”.
Já em dezembro, no dia 1, Siderópolis inicia as festividades natalinas e no dia 19 o grande dia da festa de 60 anos.
História da cidade em evidência
Recentemente um projeto trouxe à tona o desejo que alguns sideropolitanos têm de mudar o nome da cidade para Nova Belluno. Xande lembra que a ideia ainda tramita, contudo, mesmo que não seja aprovada, trará benefícios. “Para que haja a mudança é necessário um plebiscito. Se ele ocorrer, com certeza a história da cidade será trabalhada fortemente e o povo conhecerá mais sobre como surgimos”, enaltece.
Siderópolis passou a chamar-se dessa forma, conforme o vice-prefeito, durante a Segunda Guerra Mundial Por não fazer parte do eixo que apoiava os Estados Unidos, os imigrantes da Itália precisaram abafar seus costumes e os nomes que faziam alusão ao país europeu também. “Faz parte da nossa cultura. E queremos investir muito em cultura durante 2019. Afinal, as comemorações devem continuar porque temos um anos inteiro de 60 anos”, acrescenta.