Lixo eletrônico, se não descartado corretamente pode gerar danos à saúde, como inflamação, estresse oxidativo, doenças cardiovasculares, úlceras, danos ao DNA e, possivelmente, câncer. “Muitas vezes as pessoas acabam descartando incorretamente por não saberem ao certo onde depositar”, relatou a presidente da Fundação do Meio Ambiente de Siderópolis (Famsid), Franciele Cândido de Oliveira. Mas em Siderópolis este tipo de lixo tem seu local correto para descarte.
A eliminação pode ser feita na nova sede da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, que está localizada na Avenida 19 de dezembro, ao lado do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, no centro. Todos os tipos de resíduos eletrônicos que chegaram ao fim de sua vida útil são aceitos. “Quando tivermos alguma dúvida sobre se é ou não eletrônico, é só pensarmos se este resíduo vai à tomada, se for, é eletrônico. Tirando isso, ainda geramos os lixos eletrônicos como lâmpadas e pilhas”, comentou Franciele.
Os descartes de lâmpadas podem ser feito no mesmo local em Siderópolis. Já as pilhas são aceitas além da Secretaria de Agricultura, também na própria Famsid. “Dar um destino correto a todos os resíduos, este é nosso papel fundamental para ajudar cada vez mais a salvar nosso meio ambiente que tanto precisa de nossa ajuda”, destacou o prefeito de Siderópolis, Hélio Cesa, o Alemão.
GRANDE DEMANDA
A demanda por tecnologia é crescente. Todo o mês novos produtos são lançados com novas utilidades, novos designs, novas aplicações. Com isso a produção de lixo eletrônico aumenta expressivamente e consequentemente aumentam seus impactos no ambiente. “Para isso precisamos estar conscientes onde é o certo descartar, pois a dissipação de seus componentes tóxicos que tem em sua composição elementos como cádmio, mercúrio, berilo, entre outros que contaminam os solos, cursos d’água e o ar. Em casos de maior exposição, podem causar malefícios às plantas, aos animais e também ao ser humano”, concluiu Franciele.