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Distrito de Rio Maina: protesto contra rua sem pavimentação

Cansados de aguardar a finalização da pavimentação, os moradores da Rua Júlio Ambrósio Uggioni, no Bairro Catarinense, no distrito do Rio Maina, utilizaram um caminhão de terra para bloquear a via. Isso ocorreu em setembro de 2017, mas até o momento nada mudou. A rua segue sem receber o asfaltamento e continua, também, com o bloqueio.

“Em fevereiro de 2017 eles vieram aqui, começaram o asfalto e depois foram embora dizendo que não tinha mais dinheiro. Depois não apareceu mais ninguém, não deram mais satisfação”, afirma o morador da rua, Valter Bovello.

O morro de terra está localizado em frente à casa dele e os moradores que precisam se deslocar de carro utilizam as saídas laterais. A via se tornou um acesso para chegar a uma grande empresa que se instalou nas proximidades.

“Antes, a estrada era estreita, mas eles vieram aqui, alargaram e abriram a rua até embaixo. E como eles colocaram a base do asfalto, a brita, as pessoas que vêm para a empresa começaram a passar por aqui muito rápido e não dava para aguentar a quantidade de poeira aqui. Nós tivemos que bloquear com esse morro, porque ninguém respeitava”, conta Bovello.

Sem previsão de término

Segundo a secretária municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski, ainda não há uma previsão de quando as obras serão retomadas. A rua do distrito de Rio Maina faz parte de um convênio firmado com o Governo do Estado em 2016 e que previa a pavimentação de 12 vias. Algumas delas foram feitas, mas o recurso referente às demais não chegou a ser repassado pelo Estado.

O valor total do convênio é de R$ 5 milhões, sendo que ainda falta aproximadamente R$ 1,8 milhão. Além da Rua Júlio Ambrósio Uggioni, não foram concluídas as obras das ruas Irio Pizzoni (também no distrito de Rio Maina), Sempre Verde, Beija-Flor e Maria Salete Firmino, as três últimas no Bairro Cristo Redentor, no entorno do Centro de Treinamentos do Criciúma Esporte Clube.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      “Todos os convênios que a Prefeitura de Criciúma tinha com o Governo do Estado foram liquidados ou suprimidos no fim do ano passado, exceto esse das ruas, esse foi o único prorrogado. Ele está em vigência até agosto de 2019, mas sem um cronograma de repasse dos recursos”, comenta Kátia.

FOTO/ DÊNIS LUCIANO – RÁDIO SOM MAIOR FM