A principal mudança na nova tabela é o fim do consumo mínimo de 10 metros cúbicos, cujo valor atualmente é de R$ 45,19. Em seu lugar entra uma tarifa pela disponibilidade do serviço, no valor de R$ 29,19, e a partir daí uma cobrança pelo consumo efetivamente apontado no hidrômetro.
O objetivo dessa mudança é estimular um uso mais consciente de água, premissa presente em toda a nova estrutura. “Quem economizar mais, pagará menos”, resume o Diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da CASAN, Ivan Gabriel Coutinho.
Acompanhado de técnicos da Companhia, Gabriel começa a percorrer o Interior para compartilhar os novos valores e conceitos com todas as equipes da empresa de modo que a informação chegue de forma clara aos usuários. Após os treinamentos, os técnicos estarão disponíveis para esclarecimentos da imprensa.
A partir de hoje a Companhia divulgará todas as informações possíveis para não surpreender os usuários. Pelos dados atuais do cadastro da empresa, pelo menos 50% dos usuários terão redução na tarifa. Outros 16% que antes não eram estimulados a economizar – pois pagavam a tarifa de consumo mínimo – agora serão incentivados a reduzir o consumo e, assim, pagar uma fatura menor.
O Gerente Comercial, Paulo Peressoni, alerta que “aproximadamente 40% dos usuários poderão pagar mais pela nova tabela, caso não reduzam seu consumo atual”. O acréscimo máximo na fatura será de 10%, mas não representará aumento de arrecadação da Companhia devido aos menores valores da faixa até 8 m3 e dos demais usuários que reduzirem seu consumo. “Trata-se de uma redistribuição tarifária”, explica Peressoni.
O consumo médio dos moradores de Santa Catarina é de 154 litros/dia, um número que pode ser reduzido com a adoção de pequenas práticas, como fechar a torneira enquanto ensaboa a louça ou, principalmente, se reduzir o tempo ao banho, pois o chuveiro é um grande consumidor de água tratada. O site www.casan.com.br traz inúmeras dicas práticas para reduzir o consumo e diminuir a tarifa da água.