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Professoras fazem apelo para retorno das atividades

Estão suspensas, desde o dia 19 de março, as aulas nas redes pública e particular de ensino, em Santa Catarina. Para os alunos do ensino médio, fundamental e nas universidades as aulas remotas têm sido adotadas. As gestoras Gladis Eliane Soratto e Maria Cristina Pizzolo, diretoras dos Centros de Educação Infantil Jardim da Alegria e Tiquinho de Gente, respectivamente, fizeram uso do horário político na Sessão desta segunda-feira (8/6) para falar do tema e fizeram apelo para retorno das atividades.

“Escolas e faculdades tem feito da modalidade online saída para esse tempo que ficaram paradas. Só que eu gostaria de perguntar para vocês, que tem filhos pequenos, se vocês acreditam na possibilidade de aulas online para a educação infantil? Quem imagina um bebê recebendo atenção online?”, questionou Maria Cristina.

Segundo a gestora, são 68 Centros de Educação Infantil em Criciúma, entre municipais e particulares que estão sem atividade. “Em Criciúma, já tivemos uma escola fechada, alguns locais não tem caixa, outras abriram esse ano. Se as atividades não retornarem essas escolas não irão sobreviver”, completou.

Para Gladis, os colaboradores estão desanimados das atividades e com medo de perder seus empregos. “Nós estávamos preparados para um trabalho remoto de um mês, por exemplo, não para quase quatro como estamos chegando. Não sabemos hoje como vamos ter algum auxílio para garantir o pagamento de nossos colaboradores”, comentou.

As gestoras afirmaram que os Centros têm condições de manter medidas de higiene segura para a permanência das crianças nas dependências das escolas. “Por que não podemos tomar as medidas protetivas aqui? Deixem-nos voltar as nossas atividades. Esse pedido de socorro é em nome de todas as instituições. Precisamos de um olhar, uma atenção para todas as escolas, inclusive as públicas, de como estão ficando essas crianças. Sabemos o tamanho da perda social. Sabemos que a base, a raiz de tudo vem da educação infantil”, lamentaram.