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Em Criciúma, debate sobre ações de combate à violência

Bate-papo, sarau, entrega de materiais informativos, visita domiciliar e até mesmo café. Tudo isso fez parte das ações desenvolvidas nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de Criciúma como estratégias de combater a violência contra mulheres. Nesta quarta-feira (25), Dia Internacional de Combate à Violência Contra Mulheres, foi realizada uma roda de conversa com os profissionais dos equipamentos, de forma remota. O objetivo foi compartilhar as experiências vivenciadas durante a realização das atividades.

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) também participou do encontro, falando sobre o atendimento às mulheres vítimas de violência. Profissionais do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) também se fizeram presentes. “Este assunto precisa estar sempre sendo trabalhado, principalmente neste momento de pandemia em que existe a possibilidade de aumento das violências, uma vez que o agressor e a vítima permanecem dentro de casa em isolamento”, explanou a secretária municipal da Assistência Social de Criciúma, Patrícia Vedana Marques.

Ações realizadas

A equipe do Cras Próspera promoveu uma ação lúdica em forma de sarau cultural. Por meio disso, houve interação com a população que frequenta o equipamento, por meio de informativos, notícias, imagens e cartilhas que tratam sobre o feminicídio. No Cristo Redentor, foram feitas visitas domiciliares nas casas das mulheres que participam do Programa Renda Mínima. As usuárias receberam plantas suculentas que simbolizavam a ‘porta de entrada’ para a abordagem do assunto.

Já no Tereza Cristina, foi promovida uma roda de conversa com os usuários que estavam passando por atendimentos. No Vila Miguel, teve entrega de jornais informativos na casa das mulheres acompanhadas pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (Paif). No Renascer, houve as ações ‘Homem que é homem’ e ‘De dama pra dama’, com o propósito de desconstruir paradigmas. No Santa Luzia, teve uma roda de conversa ‘Café com o Cras’ e um bate-papo com as famílias do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).

“É papel da Assistência Social, tanto no trabalho preventivo, quanto no atendimento, acompanhar e observar essas situações e fazer os encaminhamentos necessários”, reforçou Patrícia.