Em sua fala, Cabral salientou que cada pessoa é feita de histórias e que são estas memórias que marcam a vida de cada um e que dizem quem somos. O professor contextualizou ainda a importância dos povos indígenas para a construção da literatura brasileira e que a Literatura não está restrita aos livros: está nas bibliotecas, em canções, no dia a dia. “A história dos indígenas é a raiz da Literatura Brasileira. Não fossem eles, Mário de Andrade não teria escrito Macunaíma, não haveria O Guarani, de José de Alencar. Como as árvores têm raízes, a raiz de nossa literatura são os Tupi, os Tupinambá, os Tapajós, os Kaingang, todos os 350 povos que habitam este Brasil gigante e que nos deram nomes, dança, música e tantas histórias”.
Entre uma canção e outra, o professor abordou a importância da Literatura para a vida, enfatizando que ela faz as pessoas enxergarem as coisas que sempre existiram, mas que não eram percebidas.
A professora de Língua Portuguesa, Beatris Pizzoni de Freitas e a de Língua Inglesa, Marina Coelho Arnt, que planejaram juntas a atividade, ficaram entusiasmadas com a participação dos alunos na Roda de Conversa Cultural, inclusive realizando apresentações tanto de modo presencial, quanto de forma online. “Foi uma oportunidade para que eles percebam que a Literatura está no cotidiano de cada um e não só no conteúdo programático da aula”, comenta Beatris. Para Marina, o evento colaborou para que os estudantes tivessem contato com a Literatura além dos textos teóricos e uma experiência diferente de sala de aula.
