“Os projetos desenvolvidos pela Satc e seus parceiros levam em seu DNA a força da indústria do Sul de Santa Catarina, onde sempre enaltecemos nossos apoiadores no projeto. Já temos um histórico de competições, hoje estamos sempre brigando pelos primeiros lugares na competição Baja Regional Sul e Baja Nacional. Esperamos o mesmo com o Kart Elétrico”, comenta o coordenador do Núcleo de Mobilidade Elétrica da Satc, Adelor Felipe da Costa.
O projeto já começou a ser desenvolvido e tem o apoio de empresas que fomentam a mobilidade elétrica. A Techspeed e a Mobilis são catarinenses e apoiadoras da proposta. “A intenção é que até fim de 2022 um produto finalizado seja entregue, competitivo e economicamente viável para comercialização, podendo, desta forma, ser apresentado em feiras, participar de eventos e até mesmo dar início à criação de um regulamento específico para inserir o kart elétrico no cenário de competições da federação”, ressalta o coordenador do projeto do Kart Elétrico, Clauber Roberto Marques.
Em fase de construção, o Kart Elétrico Satc conta com a participação de muitas áreas em seu projeto. A intenção é de desenvolver pesquisa envolvendo todos os cursos de nível técnico, graduação e pós-graduação da instituição, em busca de obter melhores resultados em um menor espaço de tempo, utilizando da expertise de cada área.
“Essa é mais uma materialização da nossa tríade de Educação, Tecnologia e Inovação. A gente promove inovação a partir do momento que a gente congrega cursos de áreas diferentes e complementares. Então, por si só já é um trabalho inédito congregando cursos de áreas diferentes. O Kart Elétrico é mais um instrumento que vai poder conciliar essas áreas diferentes promovendo a interdisciplinaridade e fazendo metodologia ativa na prática”, afirma o pró-reitor de Ensino e Extensão da UniSatc, Jovani Castelan.
Um futuro elétrico
A Mobilidade Elétrica é uma área em expansão. Apesar de ser um assunto muito debatido e com muitos países já bem desenvolvidos, no Brasil ainda há uma lacuna entre as ideias e a fabricação. O custo e a falta de mão de obra ainda são empecilhos. A Satc entra para preencher essa lacuna, formando uma mão de obra especializada.
“A mobilidade elétrica veio para ficar no planeta, então existe toda uma nova indústria já consolidada em alguns países do primeiro mundo, mas que vem também para o Brasil. Para viabilizar essa nova indústria precisa de mão de obra qualificada, precisa de profissionais que venham atender a montagem, manutenção, criação. Esse profissional é um profissional da indústria 4.0 e que tem que ser formado e qualificado”, explica o diretor executivo da Satc, Fernando Luiz Zancan.
