Política

PT mira sua “grande chance” de segundo turno em SC

O PT confirmou em convenção na noite desta segunda-feira o nome do ex-prefeito de Blumenau e ex-Deputado Federal Décio Lima como o nome do partido para concorrer ao Governo do Estado pela frente Democrática, que agrega os partidos PT, PSB, PCdoB, PV e Solidariedade . Agora as conversações devem evoluir ao longo da semana para a definição do vice que irá compor a chapa. Entre os mais cotados estão o ex-Deputado Gelson Merísio, do Solidariedade, e o Senador Dário Berger no PSB. Nos bastidores há quem que aposte em Marcilei Vignatti. Vereadora em Chapecó ela é esposa de Cláudio Vignatti, presidente estadual do PSB.

“Estou muito emocionado e honrado de ter minha candidatura ao governo de Santa Catarina oficializada! É uma responsabilidade enorme e me dedicarei de corpo e alma para que possamos construir o Governo Popular que nosso estado merece. Estamos do lado do povo, da democracia, do progresso, do diálogo e do amor. Lutaremos e venceremos o autoritarismo, o retrocesso e o ódio.”, resumiu Lima.

A disputa deste ano é vista por líderes de esquerda de todo o Estado como a melhor oportunidade para um histórico segundo turno. A última vez que um partido de esquerda se aproximou disso foi em 2002. Na época, impulsionado pela onda Lula, o ex-prefeito de Chapecó José Fritch ficou a poucos votos de ultrapassar Luiz Henrique da Silveira e chegar ao sonhado segundo turno.

“Desta vez não temos mais essa onda Bolsonaro e também não temos mais um franco favorito. Pela primeira vez na história de Santa Catarina temos uma disputa equilibrada, com todos os candidatos em igualdade de condições. A nossa expectativa é que a participação do ex-presidente Lula ajude a empurrar a frente de esquerda para um segundo turno e no segundo turno possamos mostrar ao eleitor de Santa Catarina que podemos fazer um governo mais humano e mais próximo daquelas pessoas que mais sofrem”, aposta Célio Elias, presidente da Câmara de Forquilhinha e candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado.
Para Célio a pauta econômica será determinante para o resultado das urnas. “Temos um trabalhador com salário cada vez mais achatado, com o bolso cada vez mais vazio. O eleitor vai entender isso, vai reconhecer o tempo de bonança vivido nos governos do PT e isso se refletirá nas urnas”.