As ações devem começar a partir do dia 27 de fevereiro, com a vacinação com doses de reforço bivalentes contra a covid-19, em grupos considerados de risco, como idosos acima de 60 anos, pessoas com deficiência, gestantes e mães que deram a luz há menos de 45 dias. Esse imunizante é capaz de proteger contra mais de uma versão do vírus de uma só vez.
Flávia Bravo, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBI) destaca a importância de as pessoas continuarem seguindo o calendário de vacinação da covid, mesmo com a queda no número de casos.
A estimativa de público nesta etapa é de 52 milhões de pessoas. Em março, uma força-tarefa deve intensificar a vacinação contra covid para toda população com mais de 6 meses, justamente para aumentar a adesão, com ações em parceria com escolas públicas.
A campanha de Influenza terá início, em abril, antes da chegada do inverno, quando acontece a maior parte dos casos da doença. O grupo prioritário dessa etapa inclui idosos, gestantes, profissionais da saúde e da educação, entre outros.
Já em maio começa a multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas, com a mobilização da comunidade para reduzir o percentual de pessoas não-vacinadas contra essas doenças. Em 2016, o Brasil recebeu o certificado oficial de erradicação do sarampo, Mas, em 2019 mais de 10 mil casos foram notificados e em 2022 dois óbitos foram registrados por crianças menores de um ano. A médica Flávia Bravo explica que o retorno do sarampo ao território brasileiro se deu pela baixa cobertura vacinal.
De acordo com o Ministério da Saúde, praticamente todas as coberturas vacinais estão abaixo da meta. Por isso, é importante retomar os altos percentuais de proteção.
