Política

Câmara de Treviso quer devolver sobras do duodécimo

Os danos causados pelo ‘ciclone bomba’ ao patrimônio público de Treviso estão preocupando o Legislativo. Dezessete dias após o fenômeno climático, o Executivo não consertou os telhados das três escolas municipais atingidas. Diante do fato, o presidente da Câmara, vereador Reginaldo Rizzati (MDB) criticou a administração municipal e procurou a Secretaria de Educação para resolver o problema.

O presidente, em conjunto com os demais vereadores do MDB, propôs uma parceria entre Legislativo e Executivo. Após a secretária de Educação realizar os orçamentos para as obras, a Câmara irá devolver as sobras do duodécimo.

“Colocamos a Câmara à disposição. Os orçamentos precisam estar dentro de um valor adequado. Quando estiver feito o serviço, o Legislativo vai devolver o dinheiro. Temos que cobrar para que os reparos sejam feitos o mais rápido possível”, disse Rizzati.

Para o presidente, o atraso na reforma dos telhados pode causar ainda mais prejuízos ao município. O parlamentar visitou as escolas e falou sobre o assunto nas últimas Sessões Ordinárias.

Conforme o Legislativo, os danos nos telhados não foram grandes, e o conserto pode ser realizado pelos colaboradores do Executivo. No entanto, com a falta de reparos, a Câmara quer agilizar o processo.

“O Executivo não se preocupou em arrumar. Estão esperando repasse federal, mas isso pode demorar muito. Pode chover, ter infiltração nas escolas e prejuízo na parte elétrica”, finalizou.

O Legislativo espera que os reparos sejam realizados antes de um possível retorno do calendário escolar.