Conforme requerimento aprovado na sessão da última segunda-feira, 7, de autoria do vereador, Pedro Valcir De Souza (PP), o diretor geral da Secretaria Municipal de Finanças de Siderópolis, Paulo Garcia, esteve nesta segunda-feira, 14, no legislativo, na tentativa de responder dúvidas dos edis, sobre dívidas no valor de mais de R$ 21,8 milhões herdadas pelo município. “Queremos dar respostas para as pessoas e saber a situação real das dívidas a serem pagas ao longo dos anos”, comentou o vereador. O diretor geral disse ter feito uma projeção de toda a dívida e seus encargos. Ele ainda explicou que o valor é a soma de dívida de contribuição ao INSS, de 2013, segundo ele, valores utilizados de depósitos judiciais para pagamento de precatórios, tomados em 2018. “Também é referente a operações de crédito frente ao BRDE e Caixa Econômica Federal, em 2019, e um montante considerável de juros e encargos desses parcelamentos”, disse. E garantiu de que os pagamentos estão todos em dia.
A vereadora do MDB, Gláucia Cesa Périco, questionou sobre os encargos da dívida. “Caso fosse pagar amanhã, isso não existe? O cálculo não seria de R$21 milhões, mas sim, de menos R$8 milhões?”, perguntou ela. Garcia concordou. “Trata-se de uma projeção”, disse ele. Já a vereadora do MDB, Janete Trento perguntou. “Caso seja aprovado um novo empréstimo o atual prefeito irá deixar uma dívida de aproximadamente R$18 milhões? Com as projeções futuras no primeiro ano de mandato?”. O diretor de finanças, respondeu. “Teríamos que fazer o cálculo dos encargos para saber, mas a projeção é até o final dos contratos”, informou. Ao final da conversa, a vereadora Gláucia ressaltou que os vereadores gostariam de um relatório mais detalhado. “Esses R$21 milhões não trata-se de um valor real, pelo que entendi, mais sim uma projeção futura”, finalizou.