O tabaco é responsável por tirar a vida de mais de oito milhões de pessoas todos os anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Do total de mortes, 1,2 milhão é de pessoas não fumantes que foram expostas ao fumo passivo. Para ajudar a reduzir o uso do cigarro existem os grupos de combate ao tabagismo nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Mais de 250 pessoas compareceram às reuniões em 2019.
Quem tiver interesse em participar dos grupos pode realizar a inscrição na sua Unidade de Básica de Saúde (UBS) gratuitamente. Os encontros acontecem a noite uma vez por mês e os grupos têm duração de aproximadamente um ano. O acompanhamento é feito, na maioria das vezes, com dois profissionais da saúde, podendo ser médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos e dentistas.
Além disso, os pacientes podem participar de outros grupos de saúde, como de exercício físico. “A maioria das pessoas vêm aos grupos em busca de medicamentos, mas esse não é o principal objetivo do grupo. O que a gente faz é dar o apoio inicial e as pessoas têm que ter em mente que parar de fumar é uma decisão pessoal”, afirma a coordenadora do Programa Municipal de Combate ao Tabagismo, Quéli Seifert.
Alguns bairros de Criciúma já têm previsão de iniciar os grupos: Metropol, Vila Francesa, Centro Social Urbano da Próspera (CSU), Quarta Linha, Nossa Senhora da Salete, Milanese, Mina do Toco, São Luís, Santa Bárbara, Mina União, Santa Luzia e São Sebastião. Novos grupos podem abrir conforme a demanda, sendo necessário no mínimo 15 pessoas para a iniciar turma.