“ Hoje no mundo, já existem medicamentos para este tipo de problema, medicações injetáveis para tratamento da anemia; e este estudo, visa justamente, substituir estas injeções por comprimidos, tentando provar que ele possui o mesmo benefício”, esclarece Dra. Cassiana Mazon Fraga (CRM-9170/RQE- 6382); médica Nefrologista do HSJosé e pesquisadora.
Pacientes com doenças renais desenvolvem anemia devido há uma diminuição na produção pelos rins, de um hormônio chamado Eritropoetina; este hormônio é o responsável por estimular a produção de células sanguíneas. A deficiência deste, resulta no desenvolvimento de anemia.
Só podem participar do estudo os pacientes que desenvolveram anemia devido à doença renal crônica, (EPO). Quando escolhidos, os pacientes passam por uma série de avaliações para saber se estão aptos ou não para receber a medicação que esta sendo estudada.
Dentro desta mesma pesquisa, há quatro subtipos de estudos, onde selecionam-se pacientes que dependem ou não de diálise e pacientes que usam ou não a reposição de eritropoetina.
O estudo tem duração de quatro anos, mas ainda está em fase de seleção dos pacientes. Durante este período, os pacientes são acompanhados por uma equipe multidisciplinar da Instituição e recebem todo suporte necessário para o tratamento, passando por avaliações e exames, durante todo tempo em que fazem uso da medicação.
A pesquisa para substituir o medicamento injetável por comprimidos, acontece no mundo todo com pacientes de diferentes raças e etnias, pois o objetivo é comprovar sua eficácia em todos os tipos de pessoas.
O Centro de Pesquisa do HSJosé é o único em Santa Catarina a participar deste estudo.
