A locomotiva foi construída pelo Museu Ferroviário de Tubarão, numa parceria entre o Governo de Criciúma e a Ferrovia Tereza Cristina, sendo uma réplica de um modelo alemão da década de 1920. Já a estação é uma reprodução da primeira parada da história da cidade, de 1919, da Estrada de Ferro Donna Thereza Christina. Desativada em 1975, o leito de seus antigos trilhos se tornou a atual Avenida Centenário.
O administrador do Parque das Nações, Guilherme Bonassa, acredita na importância cultural da atração. “É um pouco da nossa história, um dos maiores pontos turísticos que temos. É muito procurado, não só por pessoas de Criciúma, como de outras cidades também”, afirmou. De acordo com ele, quase 50% dos que frequentam o passeio são moradores de municípios vizinhos ou até mesmo de outros estados.
A primeira viagem da locomotiva ocorreu em 2009, e a inauguração oficial do conjunto foi realizada em 2011, pelo prefeito Clésio Salvaro. Antes da pandemia o local recebia cerca de 4mil passageiros todos os meses, numa capacidade de 40 pessoas por vez. No momento, a lotação permitida é de 20 pessoas, sendo dez em cada vagão, obrigatoriamente utilizando máscaras e álcool em gel.