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Disfunção erétil aumenta entre 38% dos jovens brasileiros

Pesadelo para a população masculina, a disfunção erétil, ou impotência sexual, acomete mais de 45% dos homens no Brasil. Por ser uma consequência da velhice, normalmente ela está associada à idade avançada e algo que seja particular de pessoas acima dos 60 anos. Entretanto, a idade não é o único ou o fator isolado para o diagnóstico. Estudos chamam a atenção para a ocorrência do problema entre os mais jovens. Além disso, pesquisas apontam que os jovens têm usado medicamentos para disfunção erétil com cada vez mais frequência.

Mas, conforme o urologista Rozenir Ramos, ter dificuldades de ereção de vez em quando não é necessariamente um motivo de preocupação. No entanto, se for recorrente, ela pode causar estresse, afetar a autoconfiança e até trazer problemas para o relacionamento. “As dificuldades para obter ou manter uma ereção também podem ser sinais de uma condição de saúde escondida ou indicativo de um fator de risco para doenças cardíacas”, ressalta.

A incapacidade de alcançar ou manter ereção peniana adequada para a satisfação sexual, segundo Ramos, ocorre em graus variáveis e prejudica a qualidade de vida e o bem-estar pessoal, atingindo, inclusive, o ciclo social dos homens acometidos pelo problema. “Por isso é essencial primeiro descobrir a causa e trabalhar o tratamento em cima disso e não apenas recorrer ao uso de medicamentos, como é comum”, sublinha.

Tecnologia é novidade em tratamento

A disfunção erétil pode ser causada por uma gama de problemas em diferentes órgãos, que podem ser prevenidos mantendo-se bons hábitos. As condições que mais afetam as funções sexuais masculinas são: hipertensão;níveis de colesterol e/ou triglicérides altos), diabetes, doenças cardíacas e problemas na próstata, além de fatores emocionais e psicológicos. O tratamento dependerá da causa e do grau do problema, entre eles medicamentos orais, injetáveis e até cirurgia. Entretanto, uma nova tecnologia traz solução menos invasiva para o problema.

Denominada Áries Shock Wave, que já está disponível em Criciúma e é a única da região Sul do Brasil, é uma terapia não invasiva à base de ondas de choque extracorpóreas de baixa intensidade. Segundo Ramos, os estímulos das ondas ajudam a corrigir a disfunção erétil no tecido peniano e pélvico, resultando no aumento do fluxo sanguíneo, fator necessário para atingir e manter uma ereção suficiente para o desempenho sexual. “Decidimos adquirir essa tecnologia porque sabemos o quão importante é corrigir esse problema e trazer novas alternativas de tratamento aos homens, uma vez que a disfunção erétil é algo bastante prevalente nos dias de hoje e afeta, inclusive, a qualidade de vida do casal”, afirma.

A terapia à base de ondas de choque entra na lista dos tratamentos de reabilitação, pois restaura o mecanismo da função erétil, considerando a propagação da energia causada durante a aplicação. “Em geral, o tratamento é rápido e indolor. O importante, é que independentemente de qual seja a causa da impotência masculina, ela tem cura e o tratamento tem chances de fazer efeito prontamente”, reforça.