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Dengue: cidade de Criciúma é um dos únicos municípios catarinenses não considerados infestados pelo Aedes aegypti

Em 2024, a Prefeitura de Criciúma, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, via Vigilância Epidemiológica, registrou quatro focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Em 2023, foram registrados 52 focos, mantendo Criciúma entre os únicos municípios de Santa Catarina, com mais de 100 mil habitantes, que não são considerados infestados pelo vetor. “Enquanto outras regiões tiveram cerca de 1 mil focos do mosquito no ano passado, nossa cidade teve 52. Mesmo assim, não podemos baixar a guarda. A Administração Municipal trabalha forte na fiscalização, prevenção e no combate ao Aedes aegypti”, destaca o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.

A cidade tem cinco redes de armadilhas, totalizando 700 dispositivos espalhados por diversos bairros, em todas as regiões. A cada sete dias, as armadilhas são verificadas e, a cada duas semanas, as equipes vistoriam os pontos estratégicos. “Nossas equipes realizam o monitoramento periódico de locais como cemitérios, borracharias, ferros-velhos, lojas de autopeças, floriculturas e outros pontos que podem ser criadouros do mosquito”, relata o gerente de Vigilância em Saúde de Criciúma, Samuel Bucco.

Durante as fiscalizações, havendo irregularidades sanitárias, o proprietário do imóvel é notificado e, dependendo da infração, pode ser multado pela prefeitura. O Programa de Combate à Dengue de Criciúma realiza, também, ações de prevenção e conscientização nas comunidades.

Fiscalização e conscientização

De acordo com o último informe epidemiológico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina, foram identificados 7.185 focos do mosquito Aedes Aegypti e 8.710 casos prováveis da doença, além de cinco óbitos por dengue no estado. Criciúma registrou quatro casos de dengue, contraídos em outros estados, e 69 casos suspeitos. “Em Criciúma, os agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e os fiscais da Vigilância Sanitária, no Programa de Combate à Dengue, da Secretaria Municipal de Saúde, realizam um trabalho rigoroso de fiscalização e conscientização dos moradores”, reforça o secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande.

Para monitorar, a Vigilância Sanitária de Criciúma conta com o auxílio de drones para identificar potenciais focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti em estruturas que possibilitem o acúmulo de água. O equipamento facilita o trabalho de fiscalização dos agentes em locais de difícil acesso, como imóveis vazios, telhados, lajes e caixas d’água.

A população criciumense pode denunciar casos de irregularidades à Ouvidoria da prefeitura, presencialmente, no Paço Municipal Marcos Rovaris, pelo telefone 156, ou pelo site [criciuma.webbrain.app.br/sites/156Brain]criciuma.webbrain.app.br/sites/156Brain.

Prevenção ao Aedes aegypti

A melhor maneira de prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e a proliferação de focos do mosquito continua sendo eliminar locais com água parada:

– Evitar que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas, calhas e copos.

– Não acumular materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios.

– Tratar a piscina com cloro (se ela não estiver em uso, esvaziar completamente).

– Manter lagos e tanques limpos.

– Se atentar as vasilhas de água e comida dos animais de estimação. Lavar com escova e sabão pelo menos uma vez por semana.

– Colocar areia nos pratinhos de plantas e remover duas vezes na semana a água acumulada.

– Manter as lixeiras tampadas, não acumular lixo/entulhos e guardar os pneus em lugares secos e cobertos.