O Centro de Retaguarda, no distrito do Rio Maina, já recebeu os primeiros pacientes positivados com coronavírus. Inicialmente, estão à disposição 50 leitos de enfermaria para os casos leves da doença, encaminhados de espaços de saúde de Criciúma. Com o agravamento do paciente, o centro conta com três leitos semi-intensivos. As cidades da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) estão aderindo à iniciativa.
A porta de entrada dos pacientes é por meio do Centro de Triagem Coronavírus, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Próspera, do 24 Horas do bairro Boa Vista e do Hospital São José. “Neste momento, temos seis pessoas no espaço, a maioria é de Criciúma. O local também terá equipamentos de alas semi-intensivas para possíveis agravamentos, até que o paciente seja encaminhado para a UTI. Criamos o Centro de Retaguarda para atender a demanda da doença na cidade e estamos no nosso momento mais difícil”, ressaltou o secretário municipal, Acélio Casagrande.
O Instituto Harmone de Assistência Social, Saúde, Educação e Tecnologia é a Organização Social (OS) responsável pela gestão do espaço, em caráter emergencial. O local está funcionando em regime de 24 horas, com uma equipe multidisciplinar: médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, nutricionista, assistente social e farmacêutico.
“Em primeiro lugar é a vida da população. O Centro de Retaguarda será um canal para desafogar os hospitais. Estamos no nosso momento mais crítico desde o início da pandemia, e precisamos nos unir para enfrentar este vírus. O espaço terá até 100 leitos à disposição para os moradores da região”, frisou o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.
O serviço de nutrição e dietética atenderá a alimentação em horário integral. O médico permanecerá no local por 24 horas, fará avaliação individual em cada paciente todos os dias. O contrato é de seis meses, podendo ser renovado. O valor é de R$ 3.301.970,24.