O custo operacional do sistema de abastecimento de água em Criciúma foi motivo de debate nesta segunda-feira (28), no Paço Municipal Marcos Rovaris. O prefeito Clésio Salvaro, em reunião com o presidente da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), Reno Luiz Caramori, encaminhou o rompimento do contrato entre a Administração Municipal e a autarquia que fiscaliza e orienta a prestação de serviços públicos concedidos.
Insatisfeito com o trabalho prestado pela Aresc ao Governo de Criciúma, Salvaro buscará uma nova empresa a fim de pesquisar o verdadeiro custo operacional para fornecer água aos moradores. “Hoje a gente não sabe quanto custa para colocar água tratada na torneira do consumidor. A Aresc não presta o suporte que Criciúma precisa. Depois de análises e muitas conversas, decidimos comunicar a empresa que tem 60 dias para romper o contrato com a Prefeitura de Criciúma”, destaca.
No entanto, Salvaro solicitou ao presidente da Aresc a dispensa de prazo para a quebra de contrato com a autarquia. “Nenhuma empresa vai, em hipótese alguma, prejudicar o município e os criciumenses. Nós buscamos transparência nos processos públicos e trabalhamos para fornecer serviços eficientes e de qualidade aos moradores. Criciúma não é uma terra sem lei, onde as entidades fazem o que querem”, comenta. A Aresc mantinha contrato com a Administração Municipal desde 2011.
A reunião contou com a participação do secretário executivo da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), Acélio Casagrande, além dos prefeitos de Içara, Nova Veneza e Forquilhinha, e os vice-prefeitos de Siderópolis e Maracajá.