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Protetores faciais desenvolvidos pela Unesc entregues ao SAMU

Um número preocupante divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) acendeu o alerta de atenção aos profissionais da saúde. Dos infectados em todo o mundo, 14% atuam na linha de frente contra a pandemia. Ao ler este cenário, profissionais da Universidade e autoridades de Criciúma uniram esforços e desenvolveram protetores faciais. “Feitos por processos digitais, via impressão 3D, são equipamentos fundamentais para o serviço prestado por esses profissionais à comunidade”, afirma o coordenador do projeto, professor Felipe Zanetti.

Desenvolvido no Laboratório de Práticas de Inovação, do curso de Design da Unesc, o produto tem um formato simples, mas uma grande eficiência para isolamento do usuário, proporcionando uma experiência segura e confortável. Sua forma também garante confiança após o uso. O profissional terá facilidade ao higienizar seu equipamento.

Em uso imediato após a entrega em mãos aos socorristas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), o projeto teve a atuação do vereador de Criciúma, Tita Belolli (MDB), que intermediou o contato entre Universidade e poder público. Agora, o projeto soma-se ao pacote de ações da Unesc, que já conta com 19 atividades entre concluídas e em fase de implementação.

Relatos do dia a dia reafirmam a assertividade do projeto
A técnica de Enfermagem, Luiza Domingos Dutra, já esteve de frente a dois casos suspeitos. A experiência, segundo a profissional, foi vivenciada com todos os EPIs (Equipamento de proteção individual). Ainda assim, a situação é assustadora. “É um caos tão grande, de algo tão desconhecido. Mesmo com todos os EPIS que já usamos, essa máscara vai dar uma segurança muito maior ao profissional”, afirma.
A coordenadora da saúde básica do Samu de Criciúma, Cristiane da Luz Rodrigues, reforça as palavras de sua colega e afirma que existe grandes riscos de contaminação no atendimento. “Em uma transferência provavelmente este paciente vai confirmar a Covid-19”, frisa.