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Março reforça conscientização sobre câncer de colo do útero

Entre os que mais atinge as mulheres, o câncer ginecológico afeta de forma agressiva, principalmente, os órgãos do sistema reprodutor feminino: colo do útero, ovário e endométrio. Juntos eles são responsáveis por mais de 13% de todos os casos de câncer diagnosticados nas brasileiras, deste percentual a maioria é uterino. Para 2023 a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é para 17.010 novos casos de câncer de colo do útero.

Mais que um mês de homenagens às mulheres, março é marcado também pelo reforço sobre a conscientização e prevenção deste tipo de tumor que se desenvolve na parte inferior do útero – chamado de “colo”. “A importância da conscientização sobre este tipo de câncer, é que na grande maioria das vezes ele pode ser evitado”, destaca a oncologista, Juliana Althoff.

Segundo o especialista, a principal forma de prevenção, é a vacina contra o HPV que previne 70% dos cânceres de colo do útero, além do exame preventivo (Papanicolau), que deve ser feito periodicamente por todas as mulheres após o início da vida sexual. “Sangramento irregular e fora do período menstrual estão entre os sinais deste diagnóstico, mas ele pode demorar para manifestar sintomas. Na maioria dos casos, quando isso ocorre, indica que a doença está em desenvolvimento avançado”, explica Juliana.

As principais opções de tratamento para o câncer de colo do útero incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia, que podem ser realizadas isoladamente ou em combinação, dependendo do estágio da doença. “O diagnóstico precoce do câncer pode facilitar o tratamento e aumentar as chances de cura e como estes sintomas podem estar presentes em outras doenças também é fundamental buscar um especialista para uma avaliação individualizada e confirmação do diagnóstico”, reforça.